A freguesia de Vila do Touro fica situada num monte a cerca de 7 kms da sede do concelho – Sabugal. São-lhe vizinhas as povoações do Baraçal (3 kms), Pêga (4 kms), Rapoula do Côa (7 kms), Vale Mourisco e Espinhal (8 kms), Lomba (6 kms), Pousafoles do Bispo (8 kms) e Martim Pêga (6 kms). População: 299 habitantes (2001).
* Repostagem.
1 – Vila do Touro encontra-se encaixada entre o Outeiro de S. Gens e o Alto da Pena, elevação onde foi iniciada a construção de uma fortificação, a 831 metros de altitude, sobranceira à povoação.
2 – Junta de Freguesia de Vila do Touro – O nome “Touro” aparece quando a freguesia tem o estatuto de vila, no século XIII. Muito antes de “Taurus” se estabelecer nesta terra, outros povos a tinham já habitado, pelos vestígios encontrados e que remontam à época pré - histórica. Lenda: Diz uma lenda que foi encontrado, em escavações num terreno circundante, um bezerro de ouro que teria dado nome à Vila, havendo ainda, o lugar do bezerrinho, de onde provém a água para o abastecimento público (nascente do bezerrinho).
3 – Chafariz do Chorros – cuja característica está no fato de possuir um escudo em que estão gravados sete castelos. Possui um tanque que serve de abastecimento de água aos animais.
4 – Nossa Senhora dos Caminhos (voltada para nascente e para a Cruz) – “Esta obra tem necessariamente um ponto de partida e um determinado sentido a seguir. O ponto de partida é criar um espaço que sirva de medianeiro entre o Homem e Deus, que assenta a singularidade do acontecimento inevitável do Homem efémero e no sentido de destino imortal – uma obra que paira sobre a serenidade do arranjo exterior que se implanta no local, e no aspecto de uma natureza tranquilizante saturados de rochedos cinzentos características desta aldeia”.
5 – Cruzeiro e muro extemporâneo – são por inteiro um tributo ao passado, sinal que o homem pertenceu a esse cenário, imagem atual esquecida.
6 – Chafariz, pelourinho (situado junto à Igreja Matriz; Simboliza o poder administrativo que um dia foi atribuído à freguesia, tendo sido concelho), e torre sineira.
7 – Pelourinho renascentista de pinha cónica, provavelmente construído no século XVI. Apresenta uma base de três degraus circulares, onde assenta uma coluna de fuste circular com base quadrada, encimada por um duplo anel.
8 – Torre Sineira.
9 – Igreja Matriz – Esta igreja, terá vinso substituir uma outra que aqui já existia e que é referida no arrolamento paroquial nacional nos anos 1320-1321. Teria sido construída em 1220, tendo pertencido à Ordem dos Templários e depois à Ordem dos Templários e depois à Ordem de Cristo.
10 – Igreja Matriz – No século XVIII, foi colocado o teto de caixotões da capela-mor e o respectivo retábulo. Apresenta uma planta longitudinal composta por uma nave e uma capela-mor, cobertas com telhado de duas águas. No interior, destaque para o púlpito renascentista, para o arco triunfal de volta inteira e para o retábulo do altar-mor.
11 – Igreja Matriz – No altar-mor, de boa talha dourada, destaque para a imagem muitíssimo antiga da padroeira – Nª. Srª. da Assunção.
12 – Igreja Matriz – outra perspectiva.
13 – Rua Direita – rua central da Vila.
14 – Chafariz em frente ao coreto com água do Bezerrinho (Nascente do Bezerrinho que abastece Vila do Touro).
15 – Cruzeiro – situado no Largo do Reduto, junto ao coreto. Serve de marca para os Passos da “Via Sacra” – Trata-se de uma cruz retilínea com as extremidades trilobadas, apresentando também uma glória solar e cravos; na intersecção das hastes observam-se as cinco quinas; reverso liso. A cruz assenta num pilar chanfrado, possuindo um pequeno nicho inciso e ainda um painel azulejar policromo aí colocado posteriormente.
16 – Avenida Pro. J. Brojo da Silva – Avenida central de Vila do Touro.
17 – Bebedouro para animais.
18 – O burrinho matando a sua sede.
19 – Capela de São Sebastião – situada num dos locais mais altos da Freguesia.
21 – Capela de Nossa Senhora de Fátima.
22 – Chafariz em frente a Capela de Nossa Senhora de Fátima.
23 – Fonte das patas.
24 – Capela de São Gens.
25 – Rua dos Templários – rua onde se situa o Castelo.
26 – Capela de Nossa Senhora do Mercado – igreja alpendrada – séc. XV – XVII: nave única; fachada principal marcada por um alpendre seiscentista, sustentado por pilares prismáticos; porta principal em arco de volta quebrada, sendo a porta lateral em arco de volta perfeita: púlpito medieval, de cantaria, apresentando colunas de fuste canelado e balcão decorado com motivos geométricos; possui um retábulo em talha dourada do estilo nacional, atualmente repintado a vermelho.
27 – Capela de Nossa Senhora do Mercado – A invocação a N. S. do Mercado está relacionada com a realização de um mercado de gado nas proximidades, revertendo parte das receitas em seu favor.
28 – Paisagem vista a partir do alpendre da Capela de N. S. do Mercado.
29 – Paisagem vista a partie do alpendre da Capela de N. S. do Comércio.
30 – Chafariz na Rua D. Pedro Alvito.
31 – Entrada do Castelo – porta em arco gótico, do lado poente da fortificação.
32 – Entrada do Castelo – outra perspectiva da porta de arco ogival semi enterrada.
33 – Ruínas do Castelo – Atualmente, a construção militar encontra-se reduzida praticamente a dois troços de pano de muralhas, encavalitados entre as penedias e desguarnecidos de ameias. Uma parte delimitando a cumeada nascente do morro e a outra linha defendendo o lado ocidental.
34 – Ruínas do Castelo – Bem firme na rocha, grande parte da cerca encontra-se ainda intacta, com a altura máxima de 4 metros, estando o resto dos silhares derrubados pela encosta ou reutilizados no casario da povoação.
35 – Vista da Vila a partir do marco geodésico.
36 – Paisagem vista a partir do marco geodésico.
37 – Paisagem vista a partir da muralha do Castelo.
38 – Hora de descanso.
de belas photografias numa bela aldeia que me fazem pensar que estou a sonhar en Vila do Touro
ResponderEliminarde Celestino Ferreira Miguel