* Repostagem do meu outro blogue “click”, que foi alvo de Hackers.
Ourém é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, região Centro (depois da extinta/antiga Vale do Tejo) e sub-região do Médio Tejo, com cerca de 4 991 habitantes.
1 - O Castelo de Ourém, também conhecido como Paço dos Condes de Ourém, localiza-se na cidade de Ourém, freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, concelho de Ourém, distrito de Santarém, em Portugal. Em posição dominante sobre a vila medieval e a ribeira de Seiça, é considerado um dos mais belos castelos portugueses.
2 – Porta da Vila – acesso primitivo para as povoações a norte da Vila Medieval.
3 – Fonte Gótica/Medieval – sobre o chafariz estão esculpidas as armas do 4º conde de Ourém e a seguinte descrição: “Esta fonte mandou fazer D. Affonso, neto do muito nobre rey D. João, e conde desta villa, a qual foi arvorada e acabada no anno da era do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1434.”
4 – Antiga Colegiada/Igreja Matriz de Ourém – D. Afonso Henriques fundou neste local a Igreja de Santa Maria.
5 – Antiga Colegiada/Igreja Matriz de Ourém –– Em 1445 o 4º conde de Ourém remodelou o templo e nele instituiu a Colegiada de Nª Sra. das Misericordias.
6 – Antiga Colegiada/Igreja Matriz de Ourém – Após ruir com o terremoto de 1775, a igreja foi reedificada entre 1758 e 1770, por ordem de D. José I.
7 – Antiga Colegiada/Igreja Matriz de Ourém – interior da igreja.
8 – Cripta e túmulo do 4º Conde de Ourém – inscrita no piso inferior da Igreja, a cripta, ou Capela do Marques apresenta tecto abobado e sustentado por 6 colunas, que envolvem o mausoléu de D. Afonso.
9 – Cripta e túmulo do 4º Conde de Ourém – O retrato da estátua jacente, esculpido por Diogo Pires – O Velho, é considerado o melhor em Portugal antes do Renascimento.
10 – Jardim de Santa Teresa – Miradouro privilegiado do burgo.
11 – Jardim de Santa Teresa – ao fundo Edifício Oureana (museu).
12 – Vista do Miradouro do Jardim de Santa Teresa.
13 – Miradouro de Fátima.
14 – Portas de Santarém – porque a saída conduz-nos na direção de Santarém. Por cima do arco pode ver –se um brasão antigo da vila.
15 – Portas de Santarém – vista a partir do interior.
16 – Portas de Santarém – Na lápide do lado direito encontra-se uma inscrição em latim, evocativa do facto de D. João IV, ter proclamado Nª Sª da Conceição padroeira de Portugal. Essas lápides encontram-se ao lado da porta.
17 – Capela de Nossa Senhora da Conceição ( Padroeira das Américas) – séc. XV. Capela primitivamente chamada de Santíssima Trindade, foi instituída em 1642, pelo cónego Antonio Henriques. A fachada principal está forrada com azulejos do séc. XVII. No séc. XVIII é ampliada e passa a denominar-se Capela de Nossa Sra. da Conceição.
18 – Escadinhas da Sociedade Filarmonica.
19 – Antiga Casa da Camara e Cadeia – séc. XV. Edifício sede da Camara Municipal até 1841. Em 1776 os presos açpkadps e, cadeia foram provisoriamente transferidos para o piso térreo deste edifício, que hoje acolhe a Galeria Municipal.
20 – Praça do Pelourinho.
21 – Pelourinho – séc. XV – XVII. Exemplar barroco, com decoração vegetalista. Ostenta o brasão de armas da Vila.
22- Vista à partir do Miradouro dos Conegos.
23 – Praça D. Nuno Alvares Pereira, III Conde de Ourém. (Antigo Terreiro de Santiago).
24 – Estátua de S. Frei Nuno de Santa Maria.
25 – Vista a partir do Terreiro de Santiago.
26 – Castelo Medieval de Ourém – séc. XII – remodelado no séc. XV. A Torre virada a noroeste denomina-se “Torre de D. Mécia”, por alí ter estado retirada a rainha com o mesmo nome, esposa de D. Sancho II.
27 - Castelo Medieval de Ourém – de planta triangular, apresenta no centro uma cisterna subetrrâne, para a qual se desce por uma escada de pedra. Do lado norte do castelo, encontra-se uma enorme esplanada, denominada Terreiro de Santiago. Alí existiu uma igreja que lhe deu o nome.
28 - Castelo Medieval de Ourém - outra perspectiva.
29 – Caminho ao redor do Castelo Medieval de Ourém.
30 – Torreões – torreões defensivos (séc. XV) – O paço e os dois torreões mostram uma arquitetura invulgar, de inspiração veneziana, onde a função palaciana se ajusta a uma forte estrutura militar de onde sobressai as elegantes cimalhas de tijolo saliente..
31 – Paço do Conde – o edifício tem características acentuadamente defensivo-militares. Foi a residência oficial de D. Afonso. O túnel abobadado (entrada principal) fazia a ligação ao pátio do solar.
32 – Paço do Conde – lado norte – estão bem patentes as influências norte-africana e italiana. As portas e janelas testemunham a presença do gótico em Ourém. Um passadiço sai do corpo do edifício e prolonga-se em túnel até ao torreão de forma labiríntica. Devido à sua configuração, há quem chame a Chave do Castelo.
33 – Torreões defensivos - foram construídos pelo Conde cerca do ano 1450. Nessa altura, uma passagem coberta unia o Paço a uma torre cilindrica, de que resta a base, e daí se fazia a ligação ao castelo.
34 – Torreões – o último piso, de um e do outro, recuado, deu lugar a amplos terraços. Daí contempla impressionante panorâmica.
35 – Terraço do Torreão – um dos terraços dos Torreões.
36 – Outra perspectiva dos Torreões.
37 – Vista a partir dos torreões.
38 – Vista a partir dos Torreões.
39 – Vista a partir dos Torreões.
Lenda - Ourém - Segundo a lenda, a vila de Ourém deve o seu nome a uma história de amor, durante a reconquista. No dia 24 de Junho de 1158, dia de São João, o cavaleiro trovador Gonçalo Hermingues, lendário Traga-Mouros, foi com Afonso Henriques tomar Alcácer do Sal. Alí encontrou a doce Fátima, filha do rei mouro Abu Déniz. Dotada de grande formosura que logo o enfeitiçou. E Gonçalo rapta-a. O Traga-Mouros, excelente trovador, conquista o coração da bela moura com as suas trovas. Apaixonados, Fátima converte-se ao catolicismo e foi batizada com o nome de Oureana e o casamento foi celebrado. O casal vive um grande amor por todos testemunhados. Mas as saudades da família e das terras do Sul entristeceram a alma e roubaram o alento de Fátima. Numa manhã no caminho para a igreja, no jardim do Castelo, Oureana caía morta, ainda muito jovem. Gonçalo Hermingues, inconsolável, torna-se monge na abadia cisterciense de Alcobaça. Todas as manhãs após esse episódio, o Traga-Mouros levava uma rosa branca e rezava no túmulo da amada, e num dia de Novembro, ele consegue unir-se a ela. A fama e a beleza da moura e o amor que unia Gonçalo de Oureana levaram o povo a mudar o nome de Abdegas para Ourém. |
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