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1 - “Almeida é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito da Guarda, região Centro e sub-região da Beira Interior Norte, com cerca de 1 300 habitantes. É sede de um município com 520,55 km² de área e 7 228 habitantes (2011),subdividido em 29 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Figueira de Castelo Rodrigo, a leste pela Espanha, a sul pelo Sabugal e a oeste pela Guarda e por Pinhel.” Wikipédia
2 - “Almeida desempenhou ao longo dos séculos um papel importante na defesa da integridade territorial portuguesa. Esta vila foi fortificada na Idade Média e convertida numa das maiores praças-fortes do reino a partir de 1640. Com a restauração da independência portuguesa, foi decidido fortificar o ponto crítico da fronteira, aqui nascendo uma fortaleza de planta em estrela com 2,5 km de perímetro. Alvo de importantes cercos em 1762 (Guerra dos Sete Anos) e 1809 (III Invasão Francesa), esta praça-forte chegou aos nossos dias quase intacta, tendo-se transformado num polo de atração turística. Com o apoio do Programa de Recuperação das Aldeias Históricas, procedeu-se nos últimos anos a uma série de melhoramentos.” Lifecooler
3 - Entrada da Vila.
4 - Portas Duplas de São Francisco ou da Cruz – Século XVII – Implantadas a meio da cortina forçadas a suplantar o fosso e a atravessar o revelim as portas da fortaleza são duplas.
5 - Portas Duplas de São Francisco ou da Cruz - Cada uma delas é aberta em arco pleno, com trânsito curvo. Lateralmente, as Portas dispõem de uma casa-da-guarda, com quarto para o oficial, lareira, aberturas gradeadas para a explanada ou para o interior da Vila, com seteiras nos panos murários, e cobertura à prova de bomba. Foi na porta magistral que no século XIX se instalou o Comissariado inglês.
6 - Portas Duplas de São Francisco ou da Cruz
7 - Portas Duplas de São Francisco ou da Cruz - cobertura
8 - Quartel das esquadras – Século XVIII (1736-1750) – Edifício de dois pisos, planta retangular alongada, cobertura de quatro águas pontuada na cumeeira por chaminés tronco piramidais. A construção é composta por dois volumes justapostos e escalonados definindo alçados muito compridos e ritmados sendo o interior constituído por vinte e um módulos transversais, subdivididos em duas casetas destinadas aos soldados de infantaria. Loccaliza-se na praça da República.
9 - Igreja da Misericórdia – Século XVII – Edifício de planta longitudinal retangular (irregular), e cobertura a duas águas. Os dois volumes justapostos correspondem espacialmente à nave, com pavimento de lajetas e cobertura de madeira, e à capela-mor demarcada pelo arco triunfal em cantaria, ladeada por dois retábulos de talha dourada do século XIX. A igreja encontrava-se adossada ao antigo Hospital atual Lar da Misericórdia. Localiza-se na Praça da República.
10 - Praça da República.
11 - Á esquerda, antigo Hospital da Misericórdia, atual Lar da Misericórdia.
12 - Corpo da Guarda Principal – Século XVIII – A construção do edifício iniciou-se em 1781, erguendo-se no local dos antigos alpendres do mercado. Constitui o único edifício militar construído de raiz, é um dos mais emblemáticos da Praça de Guerra, e um dos mais monumentais Corpos da Guarda. Caracterizado pela severidade do traçado, apresenta uma fachada marcada pelo átrio de tripla arcada seccionado por pilastras de ordem toscana. Atualmente serve de instalações à Câmara Municipal de Almeida e localiza-se na atual Praça da Liberdade.
13 - Vedoria Geral da Beira/ Casa dos Governadores da Praça de Almeida – Fins do séc. XVII/Início do XVIII. – Trata-se tipologicamente de um edifício de arquitetura militar administrativa e residencial, composto por dois pisos, com planta quadrangular e cobertura em telhado de quatro águas. A Vedoria era um equipamento militar que assegurava a gestão financeira das Praças de Guerra. As mudanças de adaptação para Casa dos Governadores por Miguel Luís Jacob, não foram significativas, assumiram essencialmente um caráter funcional e representativo, das quais só resistiu a platibanda. Atualmente é o Palácio da Justiça. Localiza-se na Praça da República
14 - Casa da Câmara – Século XVI – Edifício de planta retangular e cobertura a duas águas. Apresenta uma fachada marcada pelo átrio de quatro arcadas. Ao centro da composição está o brasão (manuelino) com armas do concelho.
15 - Casa Brasonada Brigadeiro Vicente Delgado Freire . Século XVIII/XIX – Casa de planta retangular, de cobertura a duas águas, de arquitetura civil residencial. O Portal é ladeado por quatro janelas com avental almofadado chanfrado nos ângulos. Dispõe lateralmente no pano murário a pedra de armas, com ornatos tardo-barrocos. Localiza-se na Praça Dr. José Casimiro Matias.
16 - Junta de Freguesia.
17 - Ao fundo Torre do Relógio – 1830.
18 - Ao fundo Torre do Relógio – 1830 – Situada na zona do Castelo e da já desaparecida Igreja Matriz de Nossa Senhora das Candeias, a Torre do Relógio sobressai entre a malha urbana. De planta quadrada, mostra quatro aberturas sineiras acessíveis por uma escadaria interior de madeira. Possui uma linguagem de simetria e homogeneidade oscilando entre a sobriedade do neoclassicismo e o exotismo do barroco. Localiza-se no antigo Cemitério da Vila.
19 - Castelo – as atuais ruínas do Castelo de Almeida, consequência da explosão de 26 de Agosto de 1810 (III Invasão francesa), permitem a leitura de uma planta quadrangular irregular, cercada de um fosso lajeado com contra escarpa revestida a cantaria, apresentando nos ângulos as fundações de quatro torres de planta circular. Esta estrutura representa um Castelo significativamente diferente do representado no séc. XVI por Duarte Darmas, pois as intervenções a partir de 1695 reconstroem apenas muralha externa e os respectivos cubelos angulares, fosso e armazéns interiores, desativando o obsoleto Castelo Quinhentista com a sua torre de menagem e cintura interna de muralhas, transformando-o num armazém de munições e pólvora.
20 - Picadeiro D´El Rey – Século XVII como Trem de Artilharia (Conjectural), século XX (Adaptação a Picadeiro) – O atual Picadeiro de Almeida sofreu desde a sua contrução inúmeras adaptações funcionais. Originalmente serviu de Trem de Artilharia, onde existiam inúmeras forjas para a manufatura e reparação do equipamento de guerra. Funcionou também como Quartel do Destacamento de Artilharia. Na segunda metade do Séc. XIX caiu em ruína, tendo as seguintes estruturas originais: o portal coroado com as armas reais, o edifício das manjedouras, o muro circular e as paredes laterais com contrafortes. Localiza-se no Baluarte de Nossa Senhora das Brotas.
21 - Na rua do Picadeiro.
22 - Na rua do Picadeiro.
23 - Paiol e Casa da Guarda – Século XIX – Os Paióis localizam-se no Revelim de Stª Bárbara ou do Paiol.
24 - Praça Alta – Localiza-se no Baluarte de Sta. Bárbara, constituído por 23 canhoeiras, pela Praça Alta com plataforma no ângulo flanqueada para tiros a barbete, e pela Bateria Baixa com plataforma para lançamento de morteiros.
25 - Pousada Nossa Sra das Neves – A pousada, projetada por Cristiano Moreira, situa-se no local do antigo Quartel de Sta Bárbara e Assento de pão de Munição. Construída na década de 70 procura pelo jogo de volumes destacar-se do aglomerado urbano. Localiza-se na Rua das Muralhas.
26 - Museu Histórico-Militar de Almeida.
27 – Homenagem ao Bombeiro Voluntário de Almeida.
28 - Rua da Vila.
29 - Igreja Matriz de Almeida / Igreja do Convento de Nossa Senhora do Loreto - Incluída na Zona Especial de Proteção das Muralhas da Praça de Almeida, esta igreja pertenceu ao convento feminino da Ordem Terceira Franciscana. Foi projetada por Jerónimo Velho de Azevedo. É composta por nave, capela-mor, torre, capela e sacristia. O destaque desta construção é o portal da Capela do Menino Jesus, pois é o elemento Maneirista mais simbólico.
30 - Centro de Estudos de Arquitetura Militar – Espaço de investigação.
31 - Guaritas.
32 - Fortaleza.
33 - Portas Duplas de Santo Antônio – Século XVII – São estruturalmente semelhantes às de S. Francisco embora mais monumentais e de traça distinta. Apresenta trânsito curvo cobertura à prova de bomba e lateralmente, Casas da Guarda, lareira latrinas e pias. A porta magistral era sobradada e lateralmente possuía dois corpos-da-guarda.
34 - Portas Duplas de Santo Antônio.
35 - Passeando na Vila.
36 - Almoçando na Vila.
37 - Esperando…
Pelo que observei, dos restos mortais de Almeida, cidade histórica que teve um papel preponderante no passado, com a sua oposição aos avanços dos castelhanos que nos roubariam uma nova Olivença sem a defesa patriótica de Almeida do Castelo Mendo, de Monsanto e de outras praças colocadas na fronteira para esse fim, principalmente, a partir de 1640, ano da nossa Independência.
ResponderEliminarAtendendo ao muito que deram a Portugal, mereciam outro tratamento e eu falo de Almeida que foi a praça, que visualizei há momentos. O que os elementos do clima não conseguiram destruir, mantém-se em pé. Tudo o que não suportou a força do vento, da chuva, do sol e da neve foi destruído sem que o Poder Político local ou Nacional se preocupasse com essa destruição. Se tivesse pertencido a Espanha, Almeida, estaria preservada e restaurada. Infelizmente estamos em Portugal, onde o Poder Local não tem qualquer competência ambiental. Nem sabe, nem quer saber. A cor política e o compadrio, com que foram eleitos, na sua maioria, cobrem toda a falta de competência que têm. No entanto não é só Almeida que foi abandonada e se encontra em ruinas. A maior parte do nosso património cultural está num estado lastimoso, que envergonha os portugueses perante a visita de turistas estrangeiros. Os governantes deste país ainda não compreenderam que o passado cultural de um povo é o seu bilhete de identidade em qualquer parte do mundo e por isso é o tesouro mais valioso que esse povo pode possuir.