domingo, 8 de janeiro de 2012

Portugal – Tomar – parte 2

 

Castelo dos Templários/ Convento de Cristo

A construção do Castelo de Tomar iniciou-se em 1160, pela mão dos templários, fazendo parte de uma linha de defesa contra as investidas muçulmanas. Este objectivo viria a ser provado e 1190, com um ataque das forças do emir de Marrocos, em que Tomar não só resistiu ao cerco como lhes infligiu pesadas baixas, passando uma das portas do castelo a designar-se Porta do Sangue. Com a extinção da ordem em 1312, o rei D. Dinis, entregou Tomar à Ordem de Cristo, de que viria a ser governador o Infante D. Henrique, que terá residido neste castelo. A partir de 1495, no reinado de D. Manuel I, são feitas diversas obras dentro do recinto do castelo, como a ampliação do Convento de Cristo e dos Paços da Rainha, criando um dos mais belos conjuntos arquitectónicos portugueses, numa reunião harmoniosa de diversos estilos arquitectónicos.

 

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1 - Castelo dos Templários – A fortaleza de Tomar, fundada por D. Gualdim Pais, em 1160, foi apoio estratégico do avanço cristão para Sul e sede da Ordem do Templo. Absorvendo estruturas de um núcleo populacional islâmico dos séculos IX a XII, a fortaleza templária de Tomar organizava-se em três grandes espaços, rigorosamente delimitados por muralhas.

 

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2 - Porta de São Tiago – O Castelo de Tomar revela soluções de grande modernidade para o seu tempo, algumas delas já experimentadas na arquitetura militar da Terra Santa, onde Gualdim Pais permanecera durante cinco anos. O oratório românico de planta centrada, foi também inspirado no longínquo Templo de Jerusalém.

 

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3 - Porta de São Tiago – uma das portas de  entrada do Castelo.

 

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4 - Caminho da Porta de São Tiago para a Porta do Sol.

 

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5 - Porta do Sol  - uma das principais entradas para o Castelo.

 

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6 - Porta do Sol

 

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7 - Porta do Sol vista de dentro do Castelo.

 

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8 - Torre de menagem.

 

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9 - Jardim do Castelo.

 

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10 - Banco do jardim revestida por azulejos.

 

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11 - Exterior da  Alcáçova.

 

Glória Ishizaka - Tomar - Castelo 1 - ruinas

12 – Alcáçova - a zona de maior dificuldade em conquistar (encontra-se no centro das três muralhas); nela encontramos a Torre de Menagem, o ponto mais alto do castelo e, nas bases desta mesma torre podemos encontrar algumas placas góticas bem como latinas. Na Alcáçova, encontramos também os antigos Paços (góticos) do Infante D. Henrique, que posteriormente foram ocupados por D. Catarina

 

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13 - Pátio do Castelo - julga-se que nesta zona os cavaleiros treinavam as armas e toda a cavalariça (zona onde atualmente se encontra o jardim de entrada para o monumento).

 

Glória Ishizaka - Tomar - Castelo 24

14 – Almedina - (palavra árabe, significando "cidade"), esta zona servia como refúgio à população da cidade, quando esta era atacada pelos Mouros. A entrada para esta zona faz-se por uma porta existente na muralha (atualmente esta porta dá para a Mata dos 7Montes). Esta porta tem a designação de "porta do sangue", pois na maioria das vezes a população chegava ao castelo já ferida (atualmente nesta zona encontramos um laranjal, e um pequeno jardim aromático)

 

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15 - Fonte no pátio.

 

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16 - Castelo dos Templários.

 

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17 - Castelo dos Templários.

 

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18 - Castelo dos Templários.

 

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19 - Vista do jardim do pátio.

 

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20 - Igreja do Convento de Cristo – à esquerda porta sul e à direita Charola (Consolidada exteriormente por contrafortes maciços terminando num terraço ameado, esta não destoava no meio da fortaleza templária, constituindo de resto uma das suas torres de vigia).

 

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21 - Porta Sul – Construído num gosto manuelino, em 1515, por João de Castilho (+1552).

 

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22 - Porta Sul - O programa iconográfico, demonstrando a concordância entre o Velho e o Novo Testamento, é dominado pela figura da Virgem com o Menino, ladeada por São Jerónimo e Santo Agostinho, à esquerda, e São Gregório e Santo Ambrósio, à direita. Nos níveis inferiores dispõem-se o Rei Salomão, uma Sibila e quatro Profetas.

 

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23 - A igreja do Convento de Cristo é composta por: Charola e Corpo da Igreja.

 

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24 - Charola – primitivo oratório românico dos Templários, em forma de rotunda fortificada e inspirado no Templo de Jerusalém, datado do século XII. Dessa época são os capitéis das colunas centrais e a pintura sobre pedra alusiva a S. Cristovão.

 

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25 - Charola - Trata-se de uma construção octogonal de dois andares, sustentada por oito pilares e rematada por uma cúpula.

 

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26 - Charola - Este octógono é separado do polígono exterior de 16 lados por um deambulatório de abóbada anular. A decoração - estuques, painéis pintados, estátuas - data do início do século XVI.

 

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27 - Charola -  teto da rotunda.

 

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28 - Charola - Esta rotunda obedece, pois, ao tipo de edifícios templários de plano centrado, mas a sua organização constitui uma interpretação original da igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.

 

 

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29 - Vista do coro alto a partir da Charola.

 

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30 - Charola.

 

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31 - Coro alto e baixo.

 

SONY DSC                       32 – Coro Baixo - interior da janela manuelina.

 

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33 - Vista do exterior do coro alto e baixo.

 

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34 - Corpo da Igreja – construído na campanha manuelina de 1510-15, por Diogo Arruda e João de Castilho. Este corpo – que inclui a nave, o coro alto e o coro baixo – foi ligado à charola por um grande arco rasgado nos muros do velho oratório. O tambor interior da rotunda foi convertido em capela-mor.

 

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35 - Coro alto.

 

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36 - Cadeiral do coro alto.

 

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37 - Igreja do Convento de Cristo.

 

Sorriso Obrigada pela visita Sorriso

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