sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Portugal – Ourém (Parte 2)

 

* Repostagem do meu outro blogue “click”, que foi alvo de Hackers.

 

* O nome original deste Concelho foi Abdegas até o século XII. Com a expulsão dos Mouros por Dom Afonso Henriques em1136, foi alterado para Aurem e finalmente Ourém.

 

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1 – Vista da cidade de Ourém.

 

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2 – Vista do Castelo ao alto, e a cidade de Ourém do lado esquerdo em baixo.

 

Vila nova de Ourém

3 – Fonte na rotunda da entrada da cidade.

 

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4 – à esquerda antigo Edifício dos Paços do Concelho (séc. XIX). À direita o novo Edifício.

 

ourem  - paços do concelho

5 – Antigo edifício dos Paços do Concelho.

 

ourem  - paços do concelho - novo edifício

6 – Atual edifício dos Paços do Concelho.

 

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7 – homenagem aos Combatentes do Concelho de Ourém

 

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8 – Igreja Nossa Senhora da Piedade. Igreja oitocentista com uma nave e capela-mor, sacristia e torre sineira.

 

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9 – Interior da Igreja de Nossa Senhora da Piedade.

 

ourem  - tribunal

10 – Tribunal Judicial de Ourém.

 

Ourém - Praça do Município

11 – Praça do Município (“Ao Povo de Ourém 800 anos de História”).

 

Ourém - Praça do Município 1

12 – Outra perspectiva da Praça do Município.

 

Ourém - Castelo - praça d. nuno álvares pereira 1

13 – Terreiro de Santiago e ao fundo, Castelo Medieval.

 

Portugal - Ourém - Castelo exterior.1

14 – Torreões.

 

ourem  - pegadas dinossauros 10

15 – Monumento Natural das Pegadas do Dinossáurios da Serra de Aire.

 

ourem  - pegadas dinossauros

16 – Mais conhecido apenas por Pegadas da Serra de Aire  foi criado em 1996.

 

ourem  - pegadas dinossauros 1

17 – Situa-se na Serra de Aire, perto de Fátima, nos municípios de Ourém e Torres Novas e é parte integrante do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, ocupando uma área de cerca de 20 hectares.

 

ourem  - pegadas dinossauros 2

18 – O Aramossáurio – o cartão de visita do parque.

 

ourem  - pegadas dinossauros 3

19 -  Jardim Jurássico – grande painel ilustrativo da evolução da vida na Terra ao alongo do tempo geológico.

 

ourem  - pegadas dinossauros 4

20 – O Jardim Jurássico que tem o objetivo de mostrar aos visitantes plantas atuais de grupos botânicos característicos no Mesozóico, a “Era dos Dinossáurios”. e o Aramossáurio.

 

ourem  - pegadas dinossauros - pedreira 2

21 – No local onde hoje se encontram as pegadas de dinossáurio funcionava uma pedreira, a Pedreira do Galinha. (vista da Pedreira do Galinha, com 4 pessoas fazendo o percurso das pegadas).

 

 

Ourém - Pedreira da Galinha 3

22 – Pedreira do Galinha – Em 4 de Julho de 1994. João Carvalho, da Sociedade Torrejana de Espeleologia e Arqueologia, descobriu as pegadas que viriam a transformar a pedreira no monumento atual. O Museu Nacional de História Natural. (a pedreira é enorme, as pessoas no percurso das pegadas parecem ser formiguinhas na foto).

 

ourem  - pegadas dinossauros 5

23 – Pegada de Saurópode.

 

ourem  - pegadas dinossauros 11

24 – Os 20 trilhos existentes são os maiores e os mais antigos trilhos de saurópodes de que há conhecimento (175 milhões de anos) ma também, dos mais bem conservados, sendo compostos por mais de 1000 pegadas.

 

ourem  - pegadas dinossauros 9

25 – Para se formarem pegadas fósseis é necessário que um animal se desloque sobre o solo lamacento e para que fiquem preservadas tem de haver depoição de novos sedimentos. Estes, depois de acumulados e petrificados, ao longo de milhões de anos, dão origem a sequência de camadas de rochas sedimentares que podem atingir milhares de metros de espessura e que frequentemente guardam vestígios de organismos fósseis seus contemporâneos.

 

ourem  - pegadas dinossauros 12

26 – As camadas, originalmente formadas na horizontal, sofrem, frequentemente, a ação de forças próprias do interior da Terra que as dobram, fraturam e deslocam. Nascem, assim, relevos como os das Serras de Aire e Candeeiros. Por essa razão, muitas vezes, as pistas de dinossáurios são encontradas em superfícies rochosas inclinadas.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Portugal – Ourém (Parte 1) – Castelo

 

* Repostagem do meu outro blogue “click”, que foi alvo de Hackers.

 

Ourém é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito de Santarém, região Centro (depois da extinta/antiga Vale do Tejo) e sub-região do Médio Tejo, com cerca de 4 991 habitantes.

 

Ourém - Castelo exterior 4

1 - O Castelo de Ourém, também conhecido como Paço dos Condes de Ourém, localiza-se na cidade de Ourém, freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias, concelho de Ourém, distrito de Santarém, em Portugal. Em posição dominante sobre a vila medieval e a ribeira de Seiça, é considerado um dos mais belos castelos portugueses.

 

Ourem - Castelo - portas da vila

2 – Porta da Vila – acesso primitivo para as povoações a norte da Vila Medieval.

 

Ourem - Castelo - fonte gótica . medieval

3 – Fonte Gótica/Medieval – sobre o chafariz estão esculpidas as armas do 4º conde de Ourém e a seguinte descrição: “Esta fonte mandou fazer D. Affonso, neto do muito nobre rey D. João, e conde desta villa, a qual foi arvorada e acabada no anno da era do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1434.”

 

Ourem - Castelo - igreja matriz

4 – Antiga Colegiada/Igreja Matriz de Ourém – D. Afonso Henriques fundou neste local a Igreja de Santa Maria.

 

Ourem - Castelo - interior da igreja matriz 1

5 – Antiga Colegiada/Igreja Matriz de Ourém –– Em 1445 o 4º conde de Ourém remodelou o templo e nele instituiu a Colegiada de Nª Sra. das Misericordias.

 

Ourem - Castelo - interior da igreja matriz - altar

6 – Antiga Colegiada/Igreja Matriz de Ourém – Após ruir com o terremoto de 1775, a igreja foi reedificada entre 1758 e 1770, por ordem de D. José I.

 

Ourem - Castelo - interior da igreja matriz

7 – Antiga Colegiada/Igreja Matriz de Ourém – interior da igreja.

 

Ourem - Castelo - cripta

8 – Cripta e túmulo do 4º Conde de Ourém – inscrita no piso inferior da Igreja, a cripta, ou Capela do Marques apresenta tecto abobado e sustentado por 6 colunas, que envolvem o mausoléu de D. Afonso.

 

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9 – Cripta e túmulo do 4º Conde de Ourém – O retrato da estátua jacente, esculpido por Diogo Pires – O Velho, é considerado o melhor em Portugal antes do Renascimento.

 

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10 – Jardim de Santa Teresa – Miradouro privilegiado do burgo.

 

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11 – Jardim de Santa Teresa – ao fundo Edifício Oureana (museu).

 

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12 – Vista do Miradouro do Jardim de Santa Teresa.

 

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13 – Miradouro de Fátima.

 

Ourém - Castelo - Portas de Santarém

14 – Portas de Santarém – porque a saída conduz-nos na direção de Santarém. Por cima do arco pode ver –se um brasão antigo da vila.

 

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15 – Portas de Santarém – vista a partir do interior.

 

Ourém - Castelo - portas de Santarem

16 – Portas de Santarém – Na lápide do lado direito encontra-se uma inscrição em latim, evocativa do facto de D. João IV, ter proclamado Nª Sª da Conceição padroeira de Portugal. Essas lápides encontram-se ao lado da porta.

 

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17 – Capela de Nossa Senhora  da Conceição ( Padroeira das Américas) – séc. XV. Capela primitivamente chamada de Santíssima Trindade, foi instituída em 1642, pelo cónego Antonio Henriques. A fachada principal está forrada com azulejos do séc. XVII. No séc. XVIII é ampliada e passa a denominar-se Capela de Nossa Sra. da Conceição.

 

Ourém - Castelo - escadinhas sociedade filarmonica

18 – Escadinhas da Sociedade Filarmonica.

 

Ourém - Castelo - praça do pelourinho - camara e cadeia

19 – Antiga Casa da Camara e Cadeia – séc. XV. Edifício sede da Camara Municipal até 1841. Em 1776 os presos açpkadps e, cadeia foram provisoriamente transferidos para o piso térreo deste edifício, que hoje acolhe a Galeria Municipal.

 

Ourém - Castelo - praça do pelourinho - casa da camara e cadeia 1

20 – Praça do Pelourinho.

 

Ourém - Castelo - praça do pelourinho - pelourinho

21 – Pelourinho – séc. XV – XVII. Exemplar barroco, com decoração vegetalista. Ostenta o brasão de armas da Vila.

 

Ourém - Castelo - vista do miradouro conegos

22- Vista à partir do Miradouro dos Conegos.

 

Ourém - Castelo - praça d. nuno álvares pereira

23 – Praça D. Nuno Alvares Pereira, III Conde de Ourém. (Antigo Terreiro de Santiago).

 

Ourém - Castelo - estátua de S.Frei Nuno de Sta. Mª

24 – Estátua de S. Frei Nuno de Santa Maria.

 

Ourém - Castelo - vista do terreiro s.tiago

25 – Vista a partir do Terreiro de Santiago.

 

Ourém - Castelo 6

26 – Castelo Medieval de Ourém – séc. XII – remodelado no séc. XV. A Torre virada a noroeste denomina-se  “Torre de D. Mécia”, por alí ter estado retirada a rainha com o mesmo nome, esposa de D. Sancho II.

 

Ourém - Castelo 5

27 - Castelo Medieval de Ourém – de planta triangular, apresenta no centro uma cisterna subetrrâne, para a qual se desce por uma escada de pedra. Do lado norte do castelo, encontra-se uma enorme esplanada, denominada Terreiro de Santiago. Alí existiu uma igreja que lhe deu o nome.

 

Ourém - Castelo 1

28 - Castelo Medieval de Ourém  - outra perspectiva.

 

Ourém - Castelo 7

29 – Caminho ao redor do Castelo Medieval de Ourém.

 

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30 – Torreões – torreões defensivos (séc. XV) – O paço e os dois torreões mostram uma arquitetura invulgar, de inspiração veneziana, onde a função palaciana se ajusta a uma forte estrutura militar de onde sobressai as elegantes cimalhas de tijolo saliente..

 

Ourém - Castelo 25

31 – Paço do Conde – o edifício tem características acentuadamente defensivo-militares. Foi a residência oficial de D. Afonso. O túnel abobadado (entrada principal) fazia a ligação ao pátio do solar.

 

Ourém - Castelo 12

32 – Paço do Conde – lado norte – estão bem patentes as influências norte-africana e italiana. As portas e janelas testemunham a presença do gótico em Ourém. Um passadiço sai do corpo do edifício e prolonga-se em túnel até ao torreão de forma labiríntica. Devido à sua configuração, há quem chame a Chave do Castelo.

 

Ourém - Castelo 17

33 – Torreões defensivos - foram construídos pelo Conde cerca do ano 1450. Nessa altura, uma passagem coberta unia o Paço a uma torre cilindrica, de que resta a base, e daí se fazia a ligação ao castelo.

 

Ourém - Castelo 19

34 – Torreões – o último piso, de um e do outro, recuado, deu lugar a amplos terraços. Daí contempla impressionante panorâmica.

 

Ourém - vista do Castelo

35 – Terraço do Torreão – um dos terraços dos Torreões.

 

Ourém - Castelo 36

36 – Outra perspectiva dos Torreões.

 

Ourém - vista do castelo e cidade

37 – Vista a partir dos torreões.

 

Ourém - vista do Castelo 4

38 – Vista a partir dos Torreões.

 

Ourém - vista do Castelo 5

39 – Vista a partir dos Torreões.

 

Lenda - Ourém

- Segundo a lenda, a vila de Ourém deve o seu nome a uma história de amor, durante a reconquista. No dia 24 de Junho de 1158, dia de São João, o cavaleiro trovador Gonçalo Hermingues, lendário Traga-Mouros, foi com Afonso Henriques tomar Alcácer do Sal. Alí encontrou a doce Fátima, filha do rei mouro Abu Déniz. Dotada de grande formosura que logo o enfeitiçou. E Gonçalo rapta-a. O Traga-Mouros, excelente trovador, conquista o coração da bela moura com as suas trovas. Apaixonados, Fátima converte-se ao catolicismo e foi batizada com o nome de Oureana e o casamento foi celebrado. O casal vive um grande amor por todos testemunhados. Mas as saudades da família e das terras do Sul entristeceram a alma e roubaram o alento de Fátima. Numa manhã no caminho para a igreja, no jardim do Castelo, Oureana caía morta, ainda muito jovem. Gonçalo Hermingues, inconsolável, torna-se monge na abadia cisterciense de Alcobaça. Todas as manhãs após esse episódio, o Traga-Mouros levava uma rosa branca e rezava no túmulo da amada, e num dia de Novembro, ele consegue unir-se a ela. A fama e a beleza da moura e o amor que unia Gonçalo de Oureana levaram o povo a mudar o nome de Abdegas para Ourém.